Em
termos formais, o edifício sofreu várias alterações
desde a sua fundação, sendo a mais significativa
em 1923, quando foi adaptada às funções
de Café-Restaurante.
A construção é abobadada dividida agora
em três tramos (enquanto igreja apenas dois). O arco
cruzeiro marca a divisória para aquilo que teria sido
outrora a capela-mor, também ela abobadada em forma
estrelada. A iconografia utilizada, e ainda hoje visível,
é variada, flor de lótus, o cordeiro, o sol,
a lua, folhas de acanto, entre outras tipicamente cristãs.
A fachada primitiva seria muito singela apenas com um portal
com três pequenas aberturas na parte superior. Aquando
da referida reforma de 1923, esta é bastante alterada
e após acesa polémica fica com o aspecto actual
adoptando um tom revivalista renascença, abrilhantado
por um conjunto de vitrais de muito bom gosto. O interior
agora revestido por espaldares de madeira, é também
dos inícios do século XX.
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